Por João Paulo Reis (@joaopaulodreis)
Quando fiquei sabendo sobre a sexta temporada
ser a última de “Gossip Girl” decidi fazer as reviews da série aqui no blog mas
ao assistir fui tomado pelo pecado capital mais comum, a preguiça. Não
necessariamente a preguiça de escrever cada review, mas a preguiça relacionada
à série que já está no abismo há algum tempo.
Ainda
que sem algum elemento enriquecedor para a história, a série estreou em 2007
com ares de produção aguardada, afinal os livros escritos por Cecily Von
Ziegesar já haviam sido declarados Best-sellers. O enredo sobre os adolescentes
endinheirados de Nova Iorque rendeu aos telespectadores duas boas primeiras
temporadas, com arcos interessantes e imprevisíveis. O problema maior aconteceu
na terceira temporada, assim como em “The O.C.”, criada pelo mesmo roteirista e
adaptador de “Gossip Girl”, Josh
Schwartz, onde os protagonistas deixaram o ensino médio e rumaram para a
faculdade. Tenho pra mim que mudanças de ambiente tão bruscas devem ser bem
trabalhadas, mas não foi o resultado que vimos na tela – e sim uma temporada
que beirou o desastre onde não haviam arcos, onde a história de cada personagem
girava em círculos, participação infame de Lady Gaga num episódio que parece
que sido escrito somente para explicar o motivo da cantora na série, e uma
personagem fixa para Hilary Duff que não agradou ao público e foi afastada do
drama teen antes mesmo do mid-season.
A quarta temporada veio com alguns elementos novos envolvendo algo relacionado
ao passado de Serena (o que me chamou a atenção já que a garota com 20 anos tinha
muito mais passado que as Helenas do Manoel Carlos, na faixa dos 50), mas no
geral foi uma temporada regular, seguida da quinta e mais morna. Ao iniciar a
sexta e última temporada, fomos presenteados por um episódio escrito pelo
próprio criador Josh Schwartz e
isso deu uma diferença enorme nos diálogos ágeis e bem pensados, mas se os
diálogos foram bons não se pode dizer o mesmo do enredo, que deveria ser o
melhor possível para fechar com chave de ouro, mas na minha visão de telespectador,
uma história que será finalizada em 10 episódios, não pode se dar ao luxo de
ficar introduzindo novos personagens a cada cena como os produtores da série
tem feito, e pior, apostando num plot sem graça no embate entre Serena, que
agora se considera uma mulher madura do alto de seus 22 anos e Sage, sua
enteada adolescente e nova namorada de Nate. Fazendo um balanço, sugiro que aqueles
que desejarem assistir à série, assistam à primeira, a segunda, e a sexta
temporada, afinal os anos se passaram, os adolescentes riquinhos cresceram em
idade, mas não evoluíram como personagens, pra provar que existe preguiça da
parte de quem assiste, mas também da parte de quem escreve.
mas ao assistir fui tomado pelo pecado capital mais comum, a preguiça.
ResponderExcluirhahahaha
assisti a primeira e a segunda, na terceira parei. pq não sou obrigado. haha
ResponderExcluiradoro seus textos! ;)
Obrigado Felipe! :)
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