Após o fim da Primeira Guerra Mundial, Magda e Hans choram a morte de seu filho Frantz, morto em batalha, junto com Anna (a bela e talentosa Paula Beer), noiva do rapaz. A vida dos três ganha um novo ar quando o francês Adrien (o ótimo Pierre Niney) surge em suas vidas afirmando ser um amigo de Frantz. A cada história contada por Adrien, a vida dos três ganha cores e abandona o triste preto e branco do luto. Assim como Dolan brincou com o "abrir e fechar" da tela em Mommy, aqui Ozon brinca com as cores, colorindo e descolorindo a tela como forma de representar os sentimentos dos personagens.

Refletindo sobre as consequências emocionais da guerra, mesmo naqueles que não foram ao campo de batalha, o filme trata sobre luto, ódio e amor de forma delicada e envolvente, sabendo dosar bem cada um para nunca soar forçado ou piegas. Vale ainda ressaltar o excelente trabalho de direção de Ozon, mostrando mais uma vez o porquê de ser um dos grandes nomes do atual cenário do cinema francófono.

Note: 9.0

Confira o trailer do longa: