C'est pas moi, je le jure!

A vida não é feita para mim, mas parece que eu fui feito para a vida.


Antoine L'Écuyer brilha nesse longa francófono dirigido por Philippe Falardeau.

Léon Doré (Antoine, simplesmente apaixonante) é um jovem de dez anos extremamente levado e astuto. Sempre apoiado por sua mãe (Suzanne Clément), o garoto gosta de se sentir no comando de sua vida, por isso, quando sente as coisas fugindo do controle (como em uma briga entre os pais) acaba fazendo coisas como incendiar a cama ou tentar se enforcar numa árvore.

No entanto, quando sua mãe decide abandonar a família e ir viver na Grécia, o comportamento problemático do garoto parece piorar e o mesmo cria uma rede de mentiras e caos. Em sua rota de autoconhecimento e destruição, o garoto acaba se aproximando de Léa (Catherine Faucher), uma jovem que também carrega com ela a dor por ter sido abandonada e ambos seguem em uma jornada em busca da suposta felicidade, ou pelo menos do que eles acham que traria ela. Mas logo descobrem que a vida é bem mais dura do que eles conhecem e que as vezes aquilo que achamos ser a nossa salvação é só mais um empurrão para o fundo do poço.

O final, com um monólogo magnífico de Léon e uma cena arrebatadora, certamente vai fazer você parar e pensar sobre algumas escolhas que fez na vida.



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