Trepalium


Sem trabalho. Sem Futuro. Apenas esperança.

O futuro livre de imagens virtuais ou aparelhos de alta tecnologia? Sim, é possível. E funciona: para criar o universo visual bem sucedido de Trepalium, seu diretor, Vincent Lannoo, preferiu a influência da realidade à da ficção científica, na linha de séries como Black Mirror e Real Humans. Uma escolha pragmática ditada pelo orçamento limitado? Não apenas, "O futuro com carros voadores que eu imaginava quando eu era uma criança não existe. No entanto, o Palácio de Versalhes e os prédios haussmanianos, ainda estão de pé! Parecia interessante a ideia de que o futuro é construído sobre o passado". 

Na cidade de Trepalium, higienizada e fria, você vê carros da década de 1960, silhuetas femininas extremamente modeladas, homens em trajes que evocam os anos 1920. Nenhum cenário - com exceção do muro, que foi construído e depois "expandido" digitalmente - foi construído a partir do zero: "Nós procuramos coisas de arquitetos como Oscar Niemeyer, que carregam uma visão fantasiosa do futuro". Ao longo da série, reconhecemos a sede do Partido Comunista projetada pelo arquiteto brasileiro, mas também o interior da Biblioteca Nacional da França e do Centro Nacional de Dança em Pantin. A modernidade é incorporada em relação às imagens, penetrante, "É potencialmente tela".

Na Trama, 80% da população francesa está desempregada. Para proteger os seus privilégios, os 20% ativos são isolados em uma cidade protegida por um grande muro, que os separam dos considerados marginais - que vivem na pobreza, sem alimento e sem água potável. No entanto, a criação de um plano de trabalho na cidade para os excluídos e uma força de resistência crescente irão balançar o grande sistema político que controla ambos os lados do muro.

Fonte: Télérama

Confira o trailer da série:

Nenhum comentário:

Postar um comentário